terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Aqui em casa tudo continua em paz: sem árvores de natal, nem papai-noel subindo a parede, nem enfeites que não tem nada a ver com a vida de ninguém (pelo menos aqui no Brasil) nem luzinhas pra aumentar o consumo de energia e gastar mais água nas eclusas das hidrelétricas. A casa respira sem dificuldade no meio dessa loucura que é o natal misturada com essa crise mundial misturada com essas tragédias ecológicas. E isso não é por que a minha casa abriga uma família politico-ecologicamente correta. É que dá preguiça armar tudo isso...e achar mais um plug pras luzinhas.

Se Jesus nasceu dia 25 de Dezembro eu não sei. Sei que a minha vó, sim.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Talvez Gato

Eu, gato, que não jazo sobre o vaso declaro que à partir de hoje todas as portas dos santuários estão abertas pra mim. Para meu culto. Tá, não só pra mim, mas pra todos os meus irmãos leopardos, panteras e leões.
Li um dia em um olho d'água que eu talvez seja Deus. E que talvez ser deus tenha tanta importâcia quanto ser um deus necessariamente dito. E que talvez esse talvez ser deus signifique o fato de que talvez isso só dê mais engenho pra eu próprio ser meu próprio deus. Estou quase chegando a uma séria conclusão obviamente astuta mas estou com preguiça de continuar.
Óbvio...
Sou um gato, e talvez a santa adoração não me suscite nada...olha...lá vem o otário do Ícaro.
Talvez eu sinta saudade dele de vez em quando.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Maré mansa...

...na minha cabeça. E meu Navio de Guerra tá passando longe da praia 'Vontadescrever'

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Desconstruções

O círio foi uma tragédia. Nosso respeito foi tanto que a Yasmin chegou a vomitar na passagem da santa no círio do motocross...acho que é a corrida de moto do círio, né?
Ah foda-se...Cisne vai ter a pré-estréia agora quarta feira e eu não tô no clima
caralho
Alguma coisa aqui em casa tá fedendo a xixi de bebê.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Sol

sol no caio. Longe de mim.

sábado, 27 de setembro de 2008

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Nos fins de semana eu vivo numa montanha.

Leãozinho

Normalmente leões que chegam aos 20 anos estão à beira da morte. Mas tu não.
Eu que já enfrentei coisas extremamente esquisitas nunca imaginei que haveria alguém que eu nunca cheguei a ver, que eu nem sei se existe de verdade e que já destruiu e construiu o copo dramático que é a minha vida, tomando conta dos meus territórios. E com os teus leões eu tenho um jeito diferente de falar: de vez em quando um ataque de selvageria atinge a savana e quem leva as mordidas sou eu. Se eu evito me mostrar esquisito é pra não decepcionar, e não chamar atenção da juba que eu ainda insisto em deixar crescer.
Pra nada, eu sei...Leão, você nem me conhece...somos imbecis por continuar nessa floresta..e olha que já estivemos muito perto, contudo não travamos nenhuma batalha.
O melhor é sentir a glória de que pode ser real. Do que pôde ou do que poderá ser.

Uma coisa de cada vez

Me assusto.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Fight Club

É foda: só a Yasmin começar a falar. A rapidez na mudança de assunto é tão hardcore que vai de placenta à milho-verde em 15 segundos. (Tá, agora não me veio nenhum assunto real pra eu comparar, mas deve ser algum assunto correspondente)
Alguém um dia realmente tinha me dito que a gente mudava de assunto muito rápido, só que eu não prestei muita atenção por que tava falando que na verdade chiclets é uma perífrase...Hoje o ensaio foi foda.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

De vez em quando deus existe

Luana prenha de uma flor!
Já sei que à partir de hoje uma das minhas profissões também vai ser jardineiro!
"Este céu eu pude escolher pra te ver correr
então corre menina, corre
menina corre"

Setembro

Quando essas noites frias de setembro atravessam as narinas como se fossem aviões barulhentos, roncando, eu acordo de vários pesadelos.
Agora tô associando a uns acontencimentos estranhos que sucederam nesses últimos dias. Ontem dormindo na casa do Lucas eu senti uma mão na minha cabeça, que não era a dele, nem do a braço da cadeira - e eu que sou a pessoa mais medrosa que eu conheço, não tive medo - no fundo, no fundo eu sei que essas coisas não existem; o que de fato existe, e que na verdade nem existe: é. É uma grande vontade de voltar atrás pra pelo menos dar aqueles beijos de tchau disfarçados de adeus.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Transa

Esse disco do caetano é bom né?
Não. Não melhor do que levar uma boa sova na cama. Esse papo de Triste Bahia...Bahia é araketu, caralho!

Hora vaga

Faz tempo que eu não tenho tempo. É que fica mais difícil fingir que se está a sanar o que é irremediável. Eu estou cansando!... mas por enquanto ainda estou por aqui por essas alamedas: fingindo, também, que perdi certos vícios e que agora acumulo virtudes que nem são tão novas assim. Eu, eu, eu.

Olha

Tem um inseto tentando fazer de uma fresta de parede a sua casa e eu aqui reclamando de tempo...
E o que é tempo num lugar onde não existe momento?
Vou morrer sem saber...I'Eu choro.

domingo, 17 de agosto de 2008

Gatos

Se eu fosse Deus todos os gatos seriam imortais: E quando a terra ficasse tão cheia deles que saísse de órbita, eu transformaria cada um deles em um planeta cintilante dentro dos olhos de outro gato, pra ficar circulando feito novelo novelo de lã nos cabelos de outro Deus qualquer. O primeiro planeta seria Aliócha: o planeta da saudade. Seria sombrio e de vez em quando até nasceria algo: uma janela, uma cama, um surto ou até mesmo uma caixa de papelão. Tudo muito efêmero... talvez Aliócha fosse o planeta mais parecido com o meu planeta...e eu teria saudade disso de qualquer forma.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Talvez, com toda a certeza que possa haver no mundo, eu tenha mudado mais uma vez.
Saudade da Palo...

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Daonde vem a dor?

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Clima

Eu já tô ficando muito irritado com esse "calor desértico x chuva torrencial" dessa cidade...acho que é maldição

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Alice e o Gato


Alice então diz "Mas eu não quero ver gente maluca!".
Mestre-Gato retruca: - Oh! Não pode evitar, tudo aqui é maluco..haha..
E conclui, já desaparecendo: Você não notou que eu não estou mais lá do que aqui?


Alice encontra um gato e pergunta: Como posso sair daqui?
O gato respondeu: Isso depende muito de para onde você quer ir.
Alice explica: Não quero ir para lugar nenhum. Apenas, sair daqui.
O gato retruca: Se você não vai para lugar nenhum, qualquer direção serve."

quinta-feira, 15 de maio de 2008

CD´s que eu tenho ouvido bastante ultimamente:
Velocifero, do Ladytron; Silent Shout, do Knife; Let´s Get out of this country, do Camera Obscura; Violence is Golden, dos Scanners; Sha sha, do Ben Kweller e o CSS do cansei de ser sexy. Recomendo.

Sibila

O que há de mais certo e mais consumado do que uma profecia?
E quando se trata de Sibila, e quando se vem do mar, do vento, da embarcação Troiana chegando à praia Helena, a anunciação torna-se mais certa do que o próximo segundo. Este segundo. (Que ainda assim é duvidoso quanto a sua certeza e existência)
Para o aonde tu vais? Quando vai curvar a península itálica, como se curva o braço vencido? Ela sabe. E ao saber impulsiona o futuro trágico cuspindo-o pelo próprio palato. Não por que ela quer, ou acredita que isso seja plausível - ela sofre por trazer consigo a talvez desgraça, ou talvez aventura - mas por que assim lhe foi mandado, por quem ninguém sabe, mas assim acreditam todos.
Eu existo em alguém que é um pouco essa sacerdotisa, e tenho medo, pois da sua gôndola já cruzou o meu nome, e o nome de meio mundo conhecido; e se talvez for cuspido o trágico da chegada do mar à terra mais uma vez, certamente não há de ser sonhado o sonho da noite passada.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Let´s get Physical

Não sou estético, mas também não sou burro.
Hoje acordei às 4:00 da manhã, lavei a louça ouvindo uma música esbelta por isso tomei coragem (mais vergonha que coragem) e resolvi mexer minhas articulações de uma forma frenética: alonguei, fiz 100 abdominais (quase chorei), 50 polichinelos, e agora, a prova de que meu pulmão ainda tem uma chance de sobrevivência: dei duas voltas correndo sem parar (juro por cristo) aqui no conjunto, que tem 30 alamedas, ou seja, corri 60 quarteirões...bom queria acrescentar que ZzZZzzzZzzzzZzZZzzzz

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Semiótica 'da Galinha'

O importante e válido de um curso de letras é a infinidade de assuntos e textos que a gente pode analisar e ter contato.
Nas aulas de Quarta feira eu tenho contado com uma disciplina fantástica chamada Análise do Discurso: estamos estudando Semiótica textual, e adivinhem qual texto estamos trabalhando? A Galinha dos saltimbancos.
Passei a vida toda cantarolando 'quero dançar na onda, na crista da Onda' sem saber que a coitada da Galinha afinal das contas estava fugindo do trabalho escravo pra se tornar cantora. Tudo bem, não é uma interpretação assim tão literal, e eu também nunca tinha parado pra analisar tudo. A Sofia adora essa música, eu poderia muito bem explicar toda essa problemática mas infelizmente eu não sou um cuzão.
Vou trabalhar nessa música e talvez eu escreva algumas coisas sobre...agora tô morrendo de sono.

domingo, 4 de maio de 2008

Domingo

Talvez a minha tristeza seja ter muito o que dizer, mas essa tristeza não ser o bastante pra me explodir em palavras. Esse é o espírito do domingo...

quarta-feira, 23 de abril de 2008

(Sem título)

A festa foi um sucesso! (Que festa?!...)
Apesar de estar com o pé mais ou menos parecido com uma beringela - principalmente os dedões que tiveram suas unhas empenadas pelo tênis horrível que eu tive a desgraça de ter calçado - eu tô feliz. A vida aos poucos vai voltando ao normal. Isso é bom.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Ciúmes

Quem é Miguel? Por que ele pode correr e se espatifar em ti, e eu não? Por que os olhos tristes dele não se parecem com os meus?
Isso é ciúme de cronismo, acredito só tê-lo dentro desse papel; acuado, e até gostoso. Por que fora eu sou fera: e fera sabe que a presa amiga está bem debaixo das suas garras.
Mesmo assim quero saber quem é Miguel, quero sondá-lo, rir pra ele, quero assistir o verdadeiro que tu dizes existir nos olhos dele; esse espetáculo grandioso parido homem pela mãe natureza. E talvez apostar com ele pra ver quem corre mais depressa por cima de ti.

Não, isso não vai ficar assim.
Vou te reparar melhor para que a presa que está presa nas minhas garras não possa, de jeito nenhum, correr por aí, nem fitar os olhos desse tal Miguel, que talvez seja eu.

(Resposta instantânea para uma crônica da minha melhor amiga. Inspiração igualmente instantânea e sentimento momentâneo...fictício)

sexta-feira, 11 de abril de 2008

- Quando tu vais?
- Vou quando der.
- E a volta? Vais voltar?
- Não, eu nunca volto... o fim da minha rua, o pátio do colégio, e o porão não são mais os mesmos. Eu não volto pra lugares que não são mais meus. Tu voltarias pra um lugar que não é mais teu?
- Não. Eu nem olho mais pra trás.

(...)

Tem pessoas que tem dúvidas sobre mim: eu vou existindo por aí, e o que acontece comigo é acaso.
Não costumo procurar ninguém se eu não estiver sentindo que eu deva. É patético, mas é assim.

Mas eu também sinto saudades, e às vezes elas até dão nó-de-marinheiro no meu Navio de Guerra. Eu só não procuro desfazer esse nó, por quê (como ninguém se dá conta) é cansativo pra mim também.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Tô com saudade

domingo, 6 de abril de 2008

Aliócha

Aliócha se fez forte no primeiro momento em que veio pra mim, por que se afastar da mãe é difícil pra todos. (Mas é necessário)
Depois de um tempo, e de alguns cafunés, ele foi se acalmando e eu nem precisei mais fechar a tampa da caixa de sapatos. Agora ele tá dormindo, ainda na caixa, aqui na frente da casa. Acho que vamos nos dar bem.

Quero ver a cara da Sofia quando ela chegar, e a da mamãe também: "Não quero gato dentro de casa"...essa daí é outra que depois de um tempo amolece depois de alguns cafunés.

sábado, 5 de abril de 2008

A Árvore Genealógica

Lembra do jambeiro que tem aqui na frente
Eu coloquei umas garrafas com umas fotos da minha família lá
Ainda falta colocar muita coisa
Eu coloquei umas garrafas com umas fotos da minha família lá
Ainda falta colocar muita coisa...Lembra?
Lembro como se fosse sempre.
"A velha de colo quente, que canta quadras, que canta histórias para ninar"

Se foi...pra sempre minha vozinha. E eu me sinto incapaz mais uma vez. Alheio à vontade da vida.
Pelo terreno do teu lado, o terreno do teu sempre: eu te agradeço.

Minha saudade vai ficar engarrafada, crescendo aqui na frente em forma de jambos.
Agora fica um sorriso no rosto, um sorriso de saudade. Desculpe por tudo....desculpe...

sábado, 29 de março de 2008

Momento "zé graça"

Não tenho tido tempo pra muitas atividades extra curriculares: Matutinas e vespertinas, logicamente, pois é a horinha sagrada em que eu faço meus sanduíches que me deixam rico igual ao Siríg/queijo durante toda a semana.

Respondendo as críticas do Lucas contra os blogs Rasguy, Caminhante, e Navio:
1. Escrevo o que quero, quer minha senha pra escrever por mim, hein, seu escrotão? HEIN?!
2. Vá tomar em seu pequeno e delicado cú.
3. Amanhã todo mundo na praça da República!!!

(Créditos do "Humilhando e enumerando" para Paloma Amorim)

sábado, 22 de março de 2008

Nota rápida

TÁ MUITO QUENTE PORRA

Preguiça

Hoje é aniversário do Juninho. Eu não sei nem por onde começar de tão absurda que tá a minha sorte: Ontem fomos eu, Lucas e Yasmin (Sempre as mesmas pessoas) pra casa do Renan. Na verdade eu já tava dormindo na casa dele desde a noite anterior. Ah, é tanta coisa que dá até preguiça de contar...mais tarde eu falo sobre isso. Deixarei vocês (4 pessoas que lêem o meu blog)
na curiosidade.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Uepa


Colegas da Uepa: Brena (um saco), Eu, Rodrigo (meu ex vice representante de turma, deixou a turma ao relento, corro um risco de impeachment muito forte agora com sua saída da Granja do catete), Marcelle, Luena (Dois sacos) e o Márcio agachado.

Pés inchados

Essa madrugada eu acordei, li Édipo Rei inteiro, e dormi muito bem...

Mais novidades

Ontem eu passei o Domingo mais agradável...na verdade desde sábado de madrugada eu estou tendo momentos agradáveis...se bem que desde o meu aniversário eu não fico me sentindo mal! Acho que os ventos estão mudando seu rumo. (bateu um calou insuportável aqui)
Ontem eu fui almoçar na casa da Vó Manuela com o Gaya e com o Lucas. Tava todo mundo: a Nazaré, Belém e a Andréia e os filhos dela que crescem dois anos a cada mês...

Depois do almoço deixamos o Lucas em casa e fomos pro cinema ver o filme que ganhou muitos Oscar, que eu até agora não entendi direito o porquê. Acredito que tenha sido pelo final que é uma reflexão do Tomy Lee Jones, um Xerife frustrado, sobre um sonho (?), só pode. O filme é o "Onde os Fracos não tem vez", vou fazer uma breve sinopse: O Beiçola resolve matar a todos no Texas. É basicamente isso, por que nem o cara que parecia ser o mocinho se safa...na verdade todo mundo morre! Só o caceteiro do Tomy Lee Jones que fica vivo...Conclusão: eu não daria nem uma tigela de açaí pra esse filme.



Ps. Ganhei um Livro das tragédias gregas da Yasmin, com dedicatória (escrotona) e tudo! Não sei se ela me ouviu dizendo, ou se eu comentei com ela de que precisava desse livro, mas acabou que ela me deu o livro que eu precisava ler pra fazer um teste de Concepções literárias universais sexta feira na Uepa. Pelo menos pra isso tu serves Yasmin...

sábado, 15 de março de 2008

Algumas Novidades

Hoje como sempre eu só fiz feder. Sábado, quando eu não saio, eu passo o dia todo fedendo em casa. É. Faço milhões de coisas, fico suado, depois o suor seca, eu fico com frio e sem a mínima vontade de me lavar de corpo e alma. Vocês não entendem o drama, mas vou deixar esse vudum me inspirar pra escrever.
Quinta foi meu aniversário, mas isso não significou nada pra mim. Como me disse a Paloma agora mesmo: "o que rege a vida mesmo são os signos!"...bom, acredito que ela tenha tirado essa frase da nossa querida Glorinha Menezes na pele da marcante personagem Zoroastra, ou da Revista "Horóscopo segundo louro José"... enfim....
Ontem foi a comemoração 2 do meu aniversário, com a Luiza dessa vez...foi muito bom. Essa semana eu provavelmente vou tirar um dia pra almoçar com ela.
A Clarisse continua uma putona louca. Bom, a desculpa dela foi que um amigo se suicidou no dia do meu aniversário...acho que fui eu o amigo, só pode...mas deixa essa vacona também, que eu acho que vou pra um reggae com ela essa semana que tá entrando.

Amanhã vou almoçar com o Fiódor Pávlovitch, ou só sair para hablarmos sobre como o Gabriel tem a facilidade de só viajar pra lugares escrotos. Melhor que eu...
Conclusão de vida:
Eu sou mesmo um filho da puta com todo mundo ao meu redor, mesmo...devo admitir.

Ps. Hoje a Yasmin descobriu que vai ter de ir atrás de advogados. haha

quinta-feira, 13 de março de 2008

Navio de Guerra

Meu Navio de Guerra hoje fica mais velho, e eu me sinto triste, por que não pudemos ainda ganhar todas as batalhas.
Lembro de um ano em que nós navegamos para Bermudas, depois de passar pelo Índico e contornar o Sri Lanka, sem derramar uma lágrima nesse mar salgado; lá nós tivemos sortes que ninguém nunca pôde ter: amamos de verdade e voltamos como se sada tivesse acontecido, como se o nosso coração não tivesse passado por essa experiência. Hoje eu me sinto porto e âncora. Estou na beira da praia; Eu me esvaio. Sem viagem hoje.

terça-feira, 11 de março de 2008

Achei no Google

Escrevi "Ícaro Gaya" no Google, e apareceu isso aqui:



Sobre Ícaro Gaya

"Depois do acidente com má utilização literária da xilocaína, eu volto a discorrer sobre aflições minhas. O Ícaro por exemplo é uma grande aflição minha.

Não porque ele é um corno safado, filho-da-puta que fica durante cinco semanas sumido de casa.

...

mas porque ele tá sumidaço da minha vida."

E todo mundo já sabe quem escreveu.

Algumas novidades

Terminei de ler o Werther!
Dentro do ônibus, estava me preparando pra chorar nalgum momento em que ele e Lotte enfim se beijassem ou algo parecido...não chorei; não nesse momento. Por incrível que pareça a parte que me causou impacto eu vou transcrever aqui, e quem me conhecer vai saber o porquê:
Não achei o livro...mas achei esse comentário de Dostoievski falando do Créu...ê. Sim, achei esse comentário e acho que ele é válido pro que eu queria mostrar pra vocês (Antônio, Paloma, Luiza ou o papai...que são as únicas pessoas que lêem isso aqui)

"Werther, o suicida, ao dispor-se para a morte, nas últimas linhas que escreve, lamenta não tornar a ver a bela constelação da Ursa Maior, de que se despede. Oh! Como se denuncia nesse pormenor o jovem Goethe! Porque gostaria tanto o jovem Werther dessa constelação? É que cada vez que nela punha os olhos se convencia que não era um átomo, nem um zero; que todo aquele abismo de divinas maravilhas não era superior ao seu pensamento e à sua consciência, ao ideal de beleza que trazia na alma, sendo, portanto, igual a ela, e dotado de vida infinita...E que ventura esse grande pensamento, que lhe revelava quem ele próprio era! Estava-lhe grato pelo "seu semblante humano".
"Alto Espírito, obrigado pelo rosto humano que me deste!"
Eis qual devia ser a oração do grande Goethe para o resto da sua vida. Nós acabamos da forma mais simples com esse rosto humano, sem circunlóquios germânicos; entre nós ninguém pensa em despedir-se da Ursa Maior ou Menor; até teríamos vergonha de pensar nisso."

Dostoievski

Eu sempre fui apaixonado pela Ursa Maior...e essa citação inusitada no fim do livro mexeu muito comigo.
Agora eu comecei a ler Os Irmãos Karamazov, que por coincidência escreveu esse comentário aí em cima. O papai dizia que eu me parecia com um dos Karamazov. Eu estou tendendo pro lado do Alieksi até agora.
Paloma terminou Olhuda que ficou linda e eu já até mandei pra Luiza. Ficou linda de verdade. Falando nisso daqui a pouco vou mostrar pra ela. Até.

quarta-feira, 5 de março de 2008

segunda-feira, 3 de março de 2008

Março

Marco
Tudo indo embora, desanuviando...e parece que toda a minha lembrança vem junto com nuvens carregadas. Por quem?

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Coisas da vida

Hoje fui eleito Representante de turma numa eleição direta, sem corrupção, e exemplo para todas as Universidades do mundo inteiro...fiquem de olho em mim! Você sou eu lá!

Repitam comigo:
Eu estou de olho...














Eu e Luiza regados a vinho, podados a vinho e prontos pra sermos colhidos a vinho.

O que é cultura? - Arte, Cultura e Sociedade

O Homem é o único animal que produz cultura, portanto, ela é a humanidade em todas as suas modalidades; No sentido de relação entre os indivíduos, criando relações específicas para cada meio em que o indivíduo se encontra, rituais que surgem através do tempo e determina os atos e manifestações de cada grupo humano, que se revelam de formas diferentes em cada lugar. Cultura é uma parte da humanidade abstrata e heterogênea. A Atividade humana em si é considerada cultura. Mutante, necessária e natural.
Todo homem produz cultura e sempre produziu desde sua evolução: é como se fosse o seu instinto animal retraído pela razão e necessidade dele se diferenciar dos outros animais ("inferiores", "irracionais"), canalizando seus instintos de uma forma diferente, baseada nos atos de outros indivíduos.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Domingo

Fomos, eu e a Sofia, à Praça da República. Voltamos agora cansados e famintos. Dia cheio!
Preciso de terminar de ler o Werther...e escrever um conceito pra cultura...

sábado, 23 de fevereiro de 2008

A Porta

Eu sou feita de madeira
Madeira, matéria morta
Mas não há coisa no mundo
Mais viva do que uma porta.

Eu abro devagarinho
Pra passar o menininho
Eu abro bem com cuidado
Pra passar o namorado
Eu abro bem prazenteira
Pra passar a cozinheira
Eu abro de supetão
Pra passar o capitão.

Só não abro pra essa gente
Que diz (a mim bem me importa...)
Que se uma pessoa é burra
É burra como uma porta.

Eu sou muito inteligente!
Eu fecho a frente da casa
Fecho a frente do quartel
Fecho tudo nesse mundo
Só vivo aberta no céu!


(Vinícius de Moraes)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Tenho dois professores Criacionistas no meu curso...Deus me livre.

Pra Luiza


A Porta


Um dia eu entrei por uma porta em que as trancas, apesar de robustas e imponentes, eram fáceis de ser abertas: bastava tentar, e estar ciente de que você poderia entrar, ou não.
Eu sempre via essa porta correndo por aí, há muito tempo atrás, com outras portas com quem ela hoje não se abre mais.
Corria com as fechaduras abertas, quase sorrindo. Alguns se iludiam em pensar que esse quase sorriso era um convite para entrar: nunca foi. Ela nunca convida ninguém pra entrar. As coisas é que vão entrando, e ela não suporta por que não é uma barragem. Porta não é concreto. Tu. É feita pra se passar. Não sair. Pra sair existe a morte, o adeus; e não a porta. Não você.
Os segredos do outro lado, apesar de ter entrado e saído inúmeras vezes ( de vez em quando eu saio e não consigo entrar denovo. As trancas, apesar de fáceis de serem abertas, são robustas e imponentes) eu ainda não consegui descobrir. Um dia eu quase pude ver uma mobília empilhada de segredos lá dentro, mas as coisas acontecem tão rápido, e a gente nem dá importância pra mobília velha que às vezes cai em nosso pé e causa dor.
Ela me manda notícias quando corre pelo mundo; eu recebo cartas por debaixo das frestas. Às vezes pedem socorro, me beijam a memória, ou me deixam recados indicando por onde eu devo passar; cartas mal escritas com palavras estrábicas, presas em um clipe-de-papel de qualquer furta-cor. Sempre o mesmo clipe-de-papel.
Quando eu quiser sair e der o meu adeus, essa porta vai se encontrar em algum lugar do mundo correndo, ainda; e da sua fechadura há de cair duas gotas de óleo-de-máquina, e nesse momento vai nascerá um olho no lugar da sua fechadura de tanto nunca ver. Essa será a porta do meu caixão.

Olhuda

Tira esses olhos grandes do futuro
E sá meia do pé pro pénsamento entrar
É pelo pé que desvia o caminho
e pelo pé à encontrar a saída
Des-me-di-da

Eu te desenho sem o giz-de-côr
e já sei de cor como vou desenhar
Sofia, Sofia desvia da cor
Que sei de cor, mas não vou alembrar

Quem tem sabe o caminho
Sorte temos e assim nos perdemos
encruzilhada no seu coração
Sofia, Sofia, Maria, Maria
Emília, Emília, Manuca, Manuca
Katinha, Katinha (Quero muito pedir pro papai musicar só por esse trechinho)

Ai que diabo de mundo sabido
Mundo moreno dos olhos grandes
Que olha, e olha e não sabe onde está
Menina correndo pro lado de lá


(Música que eu escrevi pra Sofia, e está esperando ser musicada)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008


Sofia

!

Hoje eu cruzei o Bojador e vi que o horizonte não despenca, o monstro marinho era uma rocha e os cíclopes não são tão ruins assim!
Da próxima vez eu levo vocês.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Hoje é um domingo diferente: Só nessa semana eu já tive uns 10 futuros. 11 com o futuro que eu não cogitava e que, por fim, era o que está acontecendo.
Viver é o grande ato de aceitar. Quem não consegue aceitar não consegue viver bem.
Eu tô tentando.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Preciso me encontrar

"Quero assistir o sol nascer, ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer, quero viver"
Cartola

Bem aventurados aqueles que tem um útero próprio (que provavelmente fica guardado na gaveta mais perto do chão da razão e da força de vontade) para poder nascer, sair e viver novamente.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Neste exato momento eu estou me apaixonando. Aos poucos. Ainda não sei por quem.
- E precisa ser "Quem"?
E o "Que", o "Onde", o "Até", o "Quando"...onde eles entram no ato se apaixonar de cada um de nós? Eu me apaixono em todos os tempos, advérbios, e pronomes. É importante!
Não quero "quem": quero o "é", o "está"...ou nem isso.

Estou apaixonado por ela (é coisa).
Cada miado do violino (dessa por quem eu estou me apaixonando) é como um trenzinho me pedindo pra voltar pra infância: no tempo em que eu ficava ouvindo a Rádio AM esperando a minha mãe voltar da rua...era tão triste e tão sofrido...não saber onde minha mãe estava e sentir tanto medo era paixão? Tô ficando doido.


Só sei de uma coisa: não quero mais "quem" na minha vida, não...quero só "essa".

Pronto, passou...não quero mais.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Brigitte Bardot















Brigitte
tem uma mãe assassina. Teve sorte. Sortuda de verdade! - De verdade!
Mamífera, fera. Imaginando o corte da carne e o miado-sussurrado-persuasivo-gritante-felino-lindo!
Brigitte, vou te buscar às 8. Não demoro.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Eu, hein

Dois mil e oito já calçou o tênis e correu na minha frente. Trapaceou: correu antes do meu tempo gritar 'já!', e eu fiquei aqui com cara de xavasca me perguntando sobre o que não vem ao caso agora. Fico pensando na morte da Tieta...e por falar em morte depois eu vou contar o triste fim das minhas sementes de abóbora.

Parece que a Paloma tá vindo daqui há alguns dias, quero falar com a Olinda pra ver se ela me introduz ao Acordeon que eu tô louco pra aprender.
Domingo tenho prova de vestibular denovo. Ai, dureza. Droga, queria escrever tudo o que aconteceu durante esses dias. Bem que dois mil e oito podia dar uma esperadinha, por que eu não tô muito afim de correr.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Luiza me disse

"Não gosto das saudades que tenho de ti, porque são tão bonitas...
Eu sempre lembro da gente no ideal ou aqui em casa ou no teu aniversário, ou em salinas, tu cuidando de mim. Cara, fiquei feliz por teres passado. Eu quero que fiques bem, ano que vem e em todos os outros anos, seja comigo ou sem migo." (29/12/2007)

Tenho muitas novidades e muita ressaca. Depois eu conto.