terça-feira, 16 de setembro de 2008

Setembro

Quando essas noites frias de setembro atravessam as narinas como se fossem aviões barulhentos, roncando, eu acordo de vários pesadelos.
Agora tô associando a uns acontencimentos estranhos que sucederam nesses últimos dias. Ontem dormindo na casa do Lucas eu senti uma mão na minha cabeça, que não era a dele, nem do a braço da cadeira - e eu que sou a pessoa mais medrosa que eu conheço, não tive medo - no fundo, no fundo eu sei que essas coisas não existem; o que de fato existe, e que na verdade nem existe: é. É uma grande vontade de voltar atrás pra pelo menos dar aqueles beijos de tchau disfarçados de adeus.

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