terça-feira, 31 de março de 2009

Ai!...que preguiça!

segunda-feira, 23 de março de 2009

Daisy (23/03/09)

Eu quero assim: todos entrando em na minha vida, um por um. Estou apaixonado por isso de verdade; um observador de vidas através da minha lente de paneiro. Dei três presentes pra Daisy: 3 Cd´s de música paraense, que ela gosta; o cantor favorito é o Nilson Chaves mas ela também gosta dos Beatles; coleciona vinis e gosta de antigüidades. Conversamos sobre a vida, pra nos conhecer um pouco, coisas rasas, mas que vão mais abaixo da areia da praia, na cerne do mar. Senti uma coisa diferente, um sentir respeito que eu quero ter por todas as pessoas do mundo sem me ferir. Consigo? Sei que isso sim me torna uma pessoa melhor (minha mãe é isso quando pode) apesar de todo o contexto me dizer o contrário. Não digo que vou ter uma relação de extrema cumplicidade e compadecimento com o mundo, ou mesmo que vou me tornar um grande amigo do mesmo: mas só tentar entender de onde vem essa(s) pessoa(s), por que ela(s) é/são assim, por que ela(s) é frito, por que gosta de música isso, por que ainda sofre por um corte, por que ela merece ser respeitada pelo que é, e por que eu também mereço isso?
Hoje foi dia de tentar aprender mais do que eu costumo aprender com livro.

sexta-feira, 20 de março de 2009

antes

Quando eu era pequeno me orgulhava de conseguir colocar o pé em cima da geladeira, que era pequena como eu. Pulava de cima da escada em cima dum bando de almofadas que eu e meu irmão colocávamos no chão. A escada era grande como um edifício, mas eu pulava. Não sei mais se pularia hoje, por que antes, dentro de mim, não tinha bolha de sabão, e eu caía de vez, sem flutuar. Já hoje acho que eu flutuaria por essa bolha e daria tempo de sentir medo, provavelmente por agora ter que pular só.

sábado, 14 de março de 2009

Como é bom ter amigos

Clarisse:
Para Icaro!
Béns Icaro!

Ê!

Enfim, sempre achei que tu e o Elton Sinimbu foram as duas pessoas mais importantes da minha vida, acho que é coisa do dia 13 mesmo.
Te amo até o caralho dizer "CHEGA! CHEGA CLARISSE DESSE AMOR!"

Enquanto as vezes tu ficas tristinho, com vontade de chorar, sente saudade e culpa, eu penso em como deve ser muito louco ser tu. Não queria ser tu só por que ser eu é indescritívelmente maravilhoso, :)
Mas se eu não poudesse ser eu, seria tu. Na verdade se eu tentaria ser a Aracélia e se não desse, seria tu SELADO.
caralho Icaro, te amo cara, é isso. Nem tem nada que eu fale pra te impressionar, só se tu não me conhecesse bem.
Acordei com uma vontade de fazer alguma coisa que faça a diferença no teu dia, mas porra, depois pensei: Tenho tanta dívida, pra que eu vou gastar dinheiro que eu suo na passarela pra ganhar?
Que valha a intenção.
As vezes eu queria mais intimidade do que isso, mas acho que aquele beijo na LUX foi o bastante, Ê."

sexta-feira, 13 de março de 2009

"Foi fazer no domingo um passeio no parque..."




Praça da República e Museu da UFPa

Esboço de cena

O jogo é criar uma cena, com base numa história contada pelo outro, em dupla, o porém é
que a história tem que ser recontada o mais teatralmente possível, com a nossa criação. Nos escolhemos Eu e Ivanilde, uma nova colega de curso, educadora, que trabalha com arte-educação e em projetos em comunidades carentes da cidade. Aí vai um esboço de cena porque eu tive um 'pir' agora, e não quero perder essa idéia. Me dêem sugestões!

(Cena ainda indefinida quanto à elementos cênicos e movimentação)

EU: Mãe da Ivanilde tinha oito filhos: Ivanilde, Gangorra, Cipó, Bracelete, Bromélia, Astúcia, Liturgia e Bondia. A mais velha é a Ivanilde, mas podem chamá-la de Nilde. Ela foi a única que nasceu na terra, os outros filhos nasceram todos de dentro do rio, entre o pixé e o encontro, dentro de um barco que viajava de vez em quando pra uma tribo chamada Pupunhaçú. O barco só desaportou sete vezes, e nas sete nasceram os 7 filhos da mãe da Nilde. A Nilde foi a única que nasceu na terra.

Esse foi o 'pir' só falta o 'limpimpim'!

quinta-feira, 12 de março de 2009

Diário de Bordas

Faltam 10 minutos pra um mal irreversível acontecer: o 20! Mudança de dígito!
(Mais calma impossível)

quinta-feira, 5 de março de 2009

- Desejo que você leia!!
C€atapumhgyuti$554$4545lk!

Diário parteprimeira de manhã (04/03/09)

Amanheci cedinho ontem, mamãe dormia mano dormia, usei a máquina computador, usei peniquinho, potinho, pazinha bem rapidash e me despedi de casa pra ir fazer exames de rotina num hospital do centro da cidade.Faz-se esses exames com jejum que é pra comida da gente não mexer com o doutor. Peguei o ônibus e dentro dele fui lendo o Macunaíma, O herói sem caráter - tava pra terminar mas não queria terminar, queria saber do final mas não queria que o final soubesse disso. Os livros tem sido engenhosos com a minha família: com alguns não querem nem se saber, e cuns outros fazem o que bem entendem. Fazem isso benzinho comigo - aí cheguei no hospital azul pavão de fome, tava até brilhando. Levei um pão de queijo no bolso pra me tentar o comer. Entrei e o atendente quis saber onde meu nomendereçidade, dei. Ele descobriu que esse ano meu aniversário é na mais uma sexta-feira treze e me encarnou. Dei meu cocô e xixi na mão dele pra não deixar barato. Fui e tirei sangue. Uma agulhona, mas não doeu. Até ri.
Saindo do hospital comi o pão de queijhmmm, gostosão. Ainda tava brocado. Na esquina tinha uma mulher que acho que sabe - tem gente de jejum andando por aqui! e vende uma tapioquinha bem fraquinha, ainda cara. Acabei na praça sentado num banco olhando, olhando esse pessoal correndo pra não chegar em lugar nenhum, hoje em dia é tudo assim...cansei de ver e tirei meu livro de dentro do buxo. Li mais umas partes mas ainda me distraía pra olhar pro pessoalzinho correndo pra não chegar em lugar nenhum. Gente engraçada. Voltei em livro, e admito que já desconfiava bem de fininho praonde é que esse boi ia. Ia terminar "no campo vasto do céu". Macunaíma virou Ursa Maior. Não te falei que eles fazem o que bem entendem!! Esse /mar_io_d_andradiiixx castigou meu peitinho. Palo, não vais fazer o desenho da minha tatuagem não? Falando em tatuagem, tatuei sem querer um projeto 'rena de salinas' na minha vida - que depois sem querer virou desenho definitivo, um esboço no peitodopé -. Ainda nem sei como se chama, mas eu chamei, já hoje, de 'Eu quero um corpanzil pra 2009'. O que foi isso? foi que tava na Escola de teatro falando com a Aninha, e ela assoprou em mim esses dizeres: o dizer b o dizer o o dizer r e o dizer a! eu fui, ela não foi. Fui e fiquei. Tava doido pra dançar faz tempo, mas é dançar que eu digo, não essas valsinhas que a gente dança tirando documentos e atravessando as ruas; todo mundo acha mas essas não são as perigosas, não. $ão essas as que matam, isso sim. E morrer nem é perigoso. Morrer é morrerescafeder. As perigosas de verdade verdadeira são as que te botam no forno inquisitório das idéias sambando bonito gritando ai ay. E esse queima e arde mais que fogueira santa. Deixa todo mundo estriquinado de querer fazer mais. Cheguei na casa da vovó. Papai tava lá, com mei urmão minhi taa e minho vá. Todo mundo tava lá e já tinham até almoçado, por que a cidade tava sendo completamente trânsito aí demorei pra chegar. cheguei Almocei e conversei, meu irmão na hora vivia rindo pro céu, e ele que tá certo. Eu também acho o céu lindo, e sempre olho de verdade. Pode perguntar pro Caio como eu sempre digo. Lá na biblioteca devolvi os livros, peguei Sertões mas acabei achando Retrato do artista quando jovem; e falando em Caio, caio. Caí! gosto e digo mesmo. Em uma escola de teatro contei a boa nova pra aninha, que me assoprou denovo esses dizeres: o dizer do b o dizer do o o dizer do r o dizer do a! Aí cheguei em casa e dormi, sonhei preciso da máquina de escrever, e esse final eu inventei. É meu eu faço o que eu quiser.

segunda-feira, 2 de março de 2009

coisa magia

Meu Gabirú, meu macunaíma! Que se vai pro lugar que'u queria estar. Vamos muito desconfiados, e todo mundo cisma que é doidice, urucubaca, coisa magia matutice dos que num param. Num é não, tão tudo errado. Bendito és por me manter os pés com chão, mamãe ralha, mamãe adoece! "Ai! que precuiça!..." todo mundo açoitado triste ralhando com o tu mundo, que isso ma gente? Deixa o gabirú sonhar!