quarta-feira, 23 de abril de 2008

(Sem título)

A festa foi um sucesso! (Que festa?!...)
Apesar de estar com o pé mais ou menos parecido com uma beringela - principalmente os dedões que tiveram suas unhas empenadas pelo tênis horrível que eu tive a desgraça de ter calçado - eu tô feliz. A vida aos poucos vai voltando ao normal. Isso é bom.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Ciúmes

Quem é Miguel? Por que ele pode correr e se espatifar em ti, e eu não? Por que os olhos tristes dele não se parecem com os meus?
Isso é ciúme de cronismo, acredito só tê-lo dentro desse papel; acuado, e até gostoso. Por que fora eu sou fera: e fera sabe que a presa amiga está bem debaixo das suas garras.
Mesmo assim quero saber quem é Miguel, quero sondá-lo, rir pra ele, quero assistir o verdadeiro que tu dizes existir nos olhos dele; esse espetáculo grandioso parido homem pela mãe natureza. E talvez apostar com ele pra ver quem corre mais depressa por cima de ti.

Não, isso não vai ficar assim.
Vou te reparar melhor para que a presa que está presa nas minhas garras não possa, de jeito nenhum, correr por aí, nem fitar os olhos desse tal Miguel, que talvez seja eu.

(Resposta instantânea para uma crônica da minha melhor amiga. Inspiração igualmente instantânea e sentimento momentâneo...fictício)

sexta-feira, 11 de abril de 2008

- Quando tu vais?
- Vou quando der.
- E a volta? Vais voltar?
- Não, eu nunca volto... o fim da minha rua, o pátio do colégio, e o porão não são mais os mesmos. Eu não volto pra lugares que não são mais meus. Tu voltarias pra um lugar que não é mais teu?
- Não. Eu nem olho mais pra trás.

(...)

Tem pessoas que tem dúvidas sobre mim: eu vou existindo por aí, e o que acontece comigo é acaso.
Não costumo procurar ninguém se eu não estiver sentindo que eu deva. É patético, mas é assim.

Mas eu também sinto saudades, e às vezes elas até dão nó-de-marinheiro no meu Navio de Guerra. Eu só não procuro desfazer esse nó, por quê (como ninguém se dá conta) é cansativo pra mim também.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Tô com saudade

domingo, 6 de abril de 2008

Aliócha

Aliócha se fez forte no primeiro momento em que veio pra mim, por que se afastar da mãe é difícil pra todos. (Mas é necessário)
Depois de um tempo, e de alguns cafunés, ele foi se acalmando e eu nem precisei mais fechar a tampa da caixa de sapatos. Agora ele tá dormindo, ainda na caixa, aqui na frente da casa. Acho que vamos nos dar bem.

Quero ver a cara da Sofia quando ela chegar, e a da mamãe também: "Não quero gato dentro de casa"...essa daí é outra que depois de um tempo amolece depois de alguns cafunés.

sábado, 5 de abril de 2008

A Árvore Genealógica

Lembra do jambeiro que tem aqui na frente
Eu coloquei umas garrafas com umas fotos da minha família lá
Ainda falta colocar muita coisa
Eu coloquei umas garrafas com umas fotos da minha família lá
Ainda falta colocar muita coisa...Lembra?
Lembro como se fosse sempre.
"A velha de colo quente, que canta quadras, que canta histórias para ninar"

Se foi...pra sempre minha vozinha. E eu me sinto incapaz mais uma vez. Alheio à vontade da vida.
Pelo terreno do teu lado, o terreno do teu sempre: eu te agradeço.

Minha saudade vai ficar engarrafada, crescendo aqui na frente em forma de jambos.
Agora fica um sorriso no rosto, um sorriso de saudade. Desculpe por tudo....desculpe...