segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Coisas da vida

Hoje fui eleito Representante de turma numa eleição direta, sem corrupção, e exemplo para todas as Universidades do mundo inteiro...fiquem de olho em mim! Você sou eu lá!

Repitam comigo:
Eu estou de olho...














Eu e Luiza regados a vinho, podados a vinho e prontos pra sermos colhidos a vinho.

O que é cultura? - Arte, Cultura e Sociedade

O Homem é o único animal que produz cultura, portanto, ela é a humanidade em todas as suas modalidades; No sentido de relação entre os indivíduos, criando relações específicas para cada meio em que o indivíduo se encontra, rituais que surgem através do tempo e determina os atos e manifestações de cada grupo humano, que se revelam de formas diferentes em cada lugar. Cultura é uma parte da humanidade abstrata e heterogênea. A Atividade humana em si é considerada cultura. Mutante, necessária e natural.
Todo homem produz cultura e sempre produziu desde sua evolução: é como se fosse o seu instinto animal retraído pela razão e necessidade dele se diferenciar dos outros animais ("inferiores", "irracionais"), canalizando seus instintos de uma forma diferente, baseada nos atos de outros indivíduos.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Domingo

Fomos, eu e a Sofia, à Praça da República. Voltamos agora cansados e famintos. Dia cheio!
Preciso de terminar de ler o Werther...e escrever um conceito pra cultura...

sábado, 23 de fevereiro de 2008

A Porta

Eu sou feita de madeira
Madeira, matéria morta
Mas não há coisa no mundo
Mais viva do que uma porta.

Eu abro devagarinho
Pra passar o menininho
Eu abro bem com cuidado
Pra passar o namorado
Eu abro bem prazenteira
Pra passar a cozinheira
Eu abro de supetão
Pra passar o capitão.

Só não abro pra essa gente
Que diz (a mim bem me importa...)
Que se uma pessoa é burra
É burra como uma porta.

Eu sou muito inteligente!
Eu fecho a frente da casa
Fecho a frente do quartel
Fecho tudo nesse mundo
Só vivo aberta no céu!


(Vinícius de Moraes)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Tenho dois professores Criacionistas no meu curso...Deus me livre.

Pra Luiza


A Porta


Um dia eu entrei por uma porta em que as trancas, apesar de robustas e imponentes, eram fáceis de ser abertas: bastava tentar, e estar ciente de que você poderia entrar, ou não.
Eu sempre via essa porta correndo por aí, há muito tempo atrás, com outras portas com quem ela hoje não se abre mais.
Corria com as fechaduras abertas, quase sorrindo. Alguns se iludiam em pensar que esse quase sorriso era um convite para entrar: nunca foi. Ela nunca convida ninguém pra entrar. As coisas é que vão entrando, e ela não suporta por que não é uma barragem. Porta não é concreto. Tu. É feita pra se passar. Não sair. Pra sair existe a morte, o adeus; e não a porta. Não você.
Os segredos do outro lado, apesar de ter entrado e saído inúmeras vezes ( de vez em quando eu saio e não consigo entrar denovo. As trancas, apesar de fáceis de serem abertas, são robustas e imponentes) eu ainda não consegui descobrir. Um dia eu quase pude ver uma mobília empilhada de segredos lá dentro, mas as coisas acontecem tão rápido, e a gente nem dá importância pra mobília velha que às vezes cai em nosso pé e causa dor.
Ela me manda notícias quando corre pelo mundo; eu recebo cartas por debaixo das frestas. Às vezes pedem socorro, me beijam a memória, ou me deixam recados indicando por onde eu devo passar; cartas mal escritas com palavras estrábicas, presas em um clipe-de-papel de qualquer furta-cor. Sempre o mesmo clipe-de-papel.
Quando eu quiser sair e der o meu adeus, essa porta vai se encontrar em algum lugar do mundo correndo, ainda; e da sua fechadura há de cair duas gotas de óleo-de-máquina, e nesse momento vai nascerá um olho no lugar da sua fechadura de tanto nunca ver. Essa será a porta do meu caixão.

Olhuda

Tira esses olhos grandes do futuro
E sá meia do pé pro pénsamento entrar
É pelo pé que desvia o caminho
e pelo pé à encontrar a saída
Des-me-di-da

Eu te desenho sem o giz-de-côr
e já sei de cor como vou desenhar
Sofia, Sofia desvia da cor
Que sei de cor, mas não vou alembrar

Quem tem sabe o caminho
Sorte temos e assim nos perdemos
encruzilhada no seu coração
Sofia, Sofia, Maria, Maria
Emília, Emília, Manuca, Manuca
Katinha, Katinha (Quero muito pedir pro papai musicar só por esse trechinho)

Ai que diabo de mundo sabido
Mundo moreno dos olhos grandes
Que olha, e olha e não sabe onde está
Menina correndo pro lado de lá


(Música que eu escrevi pra Sofia, e está esperando ser musicada)

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008


Sofia

!

Hoje eu cruzei o Bojador e vi que o horizonte não despenca, o monstro marinho era uma rocha e os cíclopes não são tão ruins assim!
Da próxima vez eu levo vocês.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Hoje é um domingo diferente: Só nessa semana eu já tive uns 10 futuros. 11 com o futuro que eu não cogitava e que, por fim, era o que está acontecendo.
Viver é o grande ato de aceitar. Quem não consegue aceitar não consegue viver bem.
Eu tô tentando.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Preciso me encontrar

"Quero assistir o sol nascer, ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer, quero viver"
Cartola

Bem aventurados aqueles que tem um útero próprio (que provavelmente fica guardado na gaveta mais perto do chão da razão e da força de vontade) para poder nascer, sair e viver novamente.